segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Morrer...



Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em marketing, dizia mais ou menos o seguinte: nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas a ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio. A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo. A fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? então mate dentro de você o universitário descomprometido, que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento? então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém.
Quer ter boas amizades? então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos.
Enfim todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior e qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. A cabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados.
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não mantemos as virtudes de criança que também são necessários anos, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc. mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e evoluído? então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser.
Pense nisso e morra, mas, não esqueça de nascer melhor ainda.
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Saudades



Há dentro de mim uma espécie de repouso. Um começo sem fim, algo de asa em pouso. Um inquieto pousar do vir a ser, sem chegar. Repousa uma contida magia que, cautelosa e mansa, se enfia, se enrosca e desfia uma previsão de salvar. Salvar o que estava esquecido num canto certo, perdido, um verso que, ao reverso, se põe a tergiversar. Habita-me uma gravidez de esperanças e milagres, uma estranha prenhez nos olhos, de mil lágrimas que esperavam desaguar. Resta apenas sair por aí sem o medo do medonho, tatuar a vida de sonhos e esperar a hora chegar...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sonhos



"Existem sonhos que não foram feitos para serem alcançados e funcionam conosco como combustível, porque nos leva a agir. Existem outros que sonhamos, exatamente para manter viva a essência da vida, que é a necessidade intrínseca de todo ser humano e são as expectativas de dias melhores. Mas às vezes, Deus nos premia com a realização de algo que nem imaginávamos que alcançaríamos. Esses "sonhos" realizados são frutos da nossa perseverança e merecimento".

terça-feira, 9 de junho de 2009

Para quem é pai/mãe e para aqueles que o serão...



Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros. Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. "Só aprendemos a ser pais depois que somos avós...". Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma lição de vida




Creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família.
Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos.
Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação, a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito.
Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente,que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe.
Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo.
Não caluniarei aqueles que não gosto.
Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem.
Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz.
Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.
Este homem foi ....é... e será sempre uma LIÇÃO DE VIDA que deveríamos seguir.


Amigos,Pensem só no vôo. Esqueçam gestos e palavras amargas. Voem cada vez mais alto para cumprir nosso destino.Boa noite!